solitária
nas lonjuras noturnas, matuto
abismos do aquém-janela
silêncios frágeis
escuridão solitária, escuto
- breu absoluto –
um escuro mais escuro
que o luto
buraco negro sem fundo
garganta do mundo
num canto de beco
engulo seco
pensamentos
o silvo dos ventos
o ladrar de um cão
ruído de portão
encolhido
abraço minha perna
e espero acabar
mais uma noite
eterna
abismos do aquém-janela
silêncios frágeis
escuridão solitária, escuto
- breu absoluto –
um escuro mais escuro
que o luto
buraco negro sem fundo
garganta do mundo
num canto de beco
engulo seco
pensamentos
o silvo dos ventos
o ladrar de um cão
ruído de portão
encolhido
abraço minha perna
e espero acabar
mais uma noite
eterna

Estas lonjuras de dentro são s mais distantes e as mais escuras.
Mas... também a noite, como tudo, tem seu fim.
Abraço.
Por quê? que pensamentos se escondem nos dias e se revelam na solidão da noite que só papel pode resolver?
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