primícias poéticas: Débora,

primícias poéticas


domingo, outubro 28, 2007

Débora,

meus poemas de amor, todos eles
mesmo os que não foram feitos pra ti
foram feitos pra ti

escolhi teu nome como a palavra eterna
e é por causa dele que arquiteto
todo meu vocabulário de encantamento

por causa dele, companheira,
é que ouso pronunciar minha ternura

quando te abraço e fixo meus olhos nos teus
é como se me lançasse ao profundo de tudo,
não com o corpo,
mas como quem se esparramasse

em essência pela paisagem...

ah... se eu pudesse ao menos descrever
o que suscitam em mim os teus sorrisos
os teus sorrisos, que são como o romper da aurora

és tu a própria Poesia, sim, mil vezes sim,
e todas as palavras silenciam diante de ti



- declamado pelo locutor português Luís Gaspar, no programa Lugar aos Outros 73 de seu audioblog Estúdio Raposa.

da lapela de octavio roggiero neto às 12:56 PM

4 Comentários
Blogger L. Rafael Nolli disse:

Octavio, a poesia é mesmo a grande musa, o grande motivo dos silencio e do ruído do poeta - é através dela que o poeta organiza seus sentimentos!

10:23 AM  
Blogger Paula Calixto disse:

Que eu seja "uma Débora" a ouvir algo sublime assim!!!

Amém.

Beijos.

11:29 AM  
Blogger Pedro Pan disse:

, acabei de comentar sua postagem na árvore e resolvi dar um chego nas bandas de cá. você crê meu caro, que eu já tive uma débora em minha voda. era adolescente, mas foi dos grandes amores...
, tô meio sumido. mas apareço de quando em vez...
, abraços meus.

11:24 PM  
Blogger Elaine Lemos disse:

Para mim, este é um de teus melhores!

Um beijo!

10:24 PM  

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