nas lonjuras noturnas, matuto abismos do aquém-janela silêncios frágeis escuridão solitária, escuto - breu absoluto – um escuro mais escuro que o luto buraco negro sem fundo garganta do mundo
num canto de beco engulo seco pensamentos o silvo dos ventos o ladrar de um cão ruído de portão
encolhido abraço minha perna e espero acabar mais uma noite eterna