Poema a espera que virou prelúdio, do livro primícias poéticas, ilustrado pela artista plástica Iara Abreu e apresentado na quinta edição da Exposição Aspectos Urbanos (2009), em Minas Gerais.
primícias poéticas
sábado, junho 19, 2010
sábado, maio 01, 2010
prato do dia
hoje o prato do dia
é cortesia da casa
um coração em brasa
que nos delicia
é prato feito
todo feito de alegria
um pacto perfeito
impacto da poesia no peito
e daí pra mão
pra multidão
um gesto doce
como se fosse a um irmão
.
é cortesia da casa
um coração em brasa
que nos delicia
é prato feito
todo feito de alegria
um pacto perfeito
impacto da poesia no peito
e daí pra mão
pra multidão
um gesto doce
como se fosse a um irmão
.
sempre no ponto
pronta pra servir
em qualquer lugar
qualquer ocasião
cortesia, o prato feito
todo feito pra sorrir
aquele sorrisão
vingança não
esta não sacia
refeição fria
comida fora de hora
e quanto mais se come
mais a fome piora
mais nos esvazia
posto que sem nutriente
desgosto putrescente
repelente
sentimento nem de bicho
gesto indigesto, indigente
larga mão,
lança longe da gente
joga fora no lixo
que isso é mixo
alimento estragado
deixa de estômago virado
todo o âmago, amargurado
pronta pra servir
em qualquer lugar
qualquer ocasião
cortesia, o prato feito
todo feito pra sorrir
aquele sorrisão
vingança não
esta não sacia
refeição fria
comida fora de hora
e quanto mais se come
mais a fome piora
mais nos esvazia
posto que sem nutriente
desgosto putrescente
repelente
sentimento nem de bicho
gesto indigesto, indigente
larga mão,
lança longe da gente
joga fora no lixo
que isso é mixo
alimento estragado
deixa de estômago virado
todo o âmago, amargurado
enjoado
tudo azeda
quando se requenta
é tiro e queda
dá uma azia violenta
depois agüenta
hoje o prato do dia
é cortesia da casa
um coração em brasa
que nos delicia
(sal pro mundo insosso
mundo faminto, pele e osso)
dia e noite, noite e dia,
sorriso no rosto
com gosto, sirvo e aceito
o saboroso prato feito
todo feito de alegria:
cortesia
porque só o amor nos sacia!
quando se requenta
é tiro e queda
dá uma azia violenta
depois agüenta
hoje o prato do dia
é cortesia da casa
um coração em brasa
que nos delicia
(sal pro mundo insosso
mundo faminto, pele e osso)
dia e noite, noite e dia,
sorriso no rosto
com gosto, sirvo e aceito
o saboroso prato feito
todo feito de alegria:
cortesia
porque só o amor nos sacia!
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Prêmios recebidos pelo poema prato do dia:
II Prêmio Literário Canon de Poesia - 2009
Canon do Brasil Ind. e Com. Ltda, Fábrica de Livros e Grupo Editorial Scortecci.
Distinção conferida: Participação em antologia.
VI Prêmio Barueri de Literatura – 2009 – Barueri/SP
Prefeitura Municipal de Barueri/SP
Biblioteca Pública, Secretaria de Cultura e Turismo, Clube de Leitura
2º lugar Poesia – categoria autores não residentes
Distinções conferidas: Troféu e participação em antologia.
II Prêmio Literário Canon de Poesia - 2009
Canon do Brasil Ind. e Com. Ltda, Fábrica de Livros e Grupo Editorial Scortecci.
Distinção conferida: Participação em antologia.
VI Prêmio Barueri de Literatura – 2009 – Barueri/SP
Prefeitura Municipal de Barueri/SP
Biblioteca Pública, Secretaria de Cultura e Turismo, Clube de Leitura
2º lugar Poesia – categoria autores não residentes
Distinções conferidas: Troféu e participação em antologia.
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Prêmio Cataratas de Contos e Poesia 2010
Fundação Cultural de Foz do Iguaçu - Paraná
2º lugar – Categoria Poesias
Distinção conferida: R$700,00 (setecentos Reais) e certificado de participação.
Fundação Cultural de Foz do Iguaçu - Paraná
2º lugar – Categoria Poesias
Distinção conferida: R$700,00 (setecentos Reais) e certificado de participação.
sábado, abril 17, 2010
Traço a traço, a Poesia sob o prisma das Artes Plásticas
sábado, março 06, 2010
janelando
trabalho de parto
sempre por desentranhar
poemas do vago*
escrevo sobre o peitoril
de minha moldura noturna
o meu canto predileto
hesito, vaga-lume de idéias
piscando em tempos espaçados
lerdeza pueril esta
de nunca querer parar
de me concentrar no à toa
já beira acontecer
qualquer coisa que nem sei
desconfio que nada
só quem janela serenos
sabe do olor das estrelas
sempre por desentranhar
poemas do vago*
escrevo sobre o peitoril
de minha moldura noturna
o meu canto predileto
hesito, vaga-lume de idéias
piscando em tempos espaçados
lerdeza pueril esta
de nunca querer parar
de me concentrar no à toa
já beira acontecer
qualquer coisa que nem sei
desconfio que nada
só quem janela serenos
sabe do olor das estrelas
Prêmio recebido pelo poema janelando:
Prêmio Literário Cidade Poesia – 2009
Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Bragança Paulista
41º lugar
Distinção conferida: Participação em antologia.
Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Bragança Paulista
41º lugar
Distinção conferida: Participação em antologia.
* o verso, em sua origem, era poemas das silhuetas.
quinta-feira, dezembro 31, 2009
na vidraça do tempo
hoje me vejo parecido
comigo dos tempos de antes
aquele menino me sorri
ele ainda não morri
andava apenas esquecido
por aquis distantes
observo então distraído
bem lá ao fundo a paisagem
que passa: relances infindos...
e na vidraça do tempo
um rosto de reminiscências
sorrindo sorrindo sorrindo
entretido, nele me espelho
e me narciso
neste menino que sorri
meu sorriso
.
.
Prêmios recebidos pelo poema na vidraça do tempo:
Prêmio FEUC de Literatura – 2009 – Rio de Janeiro/RJ
Fundação Educacional Unificada Campograndense, no Rio de Janeiro
Finalista do concurso – categoria Outros Estados
Prêmio FEUC de Literatura – 2009 – Rio de Janeiro/RJ
Fundação Educacional Unificada Campograndense, no Rio de Janeiro
Finalista do concurso – categoria Outros Estados
.
5º Concurso Nacional de Poesias Prêmio Elisa Lucinda – 2009
Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Colatina/ES
Menção honrosa
Distinção conferida: Participação em antologia.
Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Colatina/ES
Menção honrosa
Distinção conferida: Participação em antologia.
domingo, dezembro 13, 2009
só o pó
cansado cansaço de envesgar
e envergar o espinhaço
escorregar no assento, não se firmar
pescoço molenga, vacilante
queixo no peito, boca aberta
cochilada no trem
quanta mas quanta paisagem desperdiçada,
e envergar o espinhaço
escorregar no assento, não se firmar
pescoço molenga, vacilante
queixo no peito, boca aberta
cochilada no trem
quanta mas quanta paisagem desperdiçada,
meu Deus!
cansado cansado desta vida
que vai... que vai... que vai...
e não vem
seria apenas a espera do Sábado
que demora a chegar
como uma noiva manhosa
ou um oásis em miragem
(e a vida vai passando assim: passando...)
Tipim está no vagão quase vazio também,
só o pó...
cansado cansado desta vida
que vai... que vai... que vai...
e não vem
seria apenas a espera do Sábado
que demora a chegar
como uma noiva manhosa
ou um oásis em miragem
(e a vida vai passando assim: passando...)
Tipim está no vagão quase vazio também,
só o pó...
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Prêmio recebido pelo poema só o pó:
Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia - 2009
Distinção conferida: participação em antologia.
Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia - 2009
Distinção conferida: participação em antologia.
domingo, dezembro 06, 2009
feliz natal
25 de dezembro ou 25 de março?